Eu leio poesia como quem tem fome
Acordo de madrugada e saio procurando palavras que alimentem minha insônia
meu amor sem dúvida já dorme
rompo noites e amanhã não me recupera, sou só manhã
bocejo palavras tortas e te ligo pra saber como rompeu a noite na cama que me adotou
será que seu violão novo já falou de mim?
Adoro meu amor bobo, ele me fez mais jovem e menos sabia
já que saber não é instrumento do amor, não do meu
sigo, te sigo, sem instruções e manuais de funcionamento
gosto da forma que te amo, sem fôrmas e comparações
renasço estranhamente nas suas palavras
divago, vago e me pergunto
até onde o amor vai?
alguma hora para de crescer?
como ele se comporta num corpo tão pequeno? Sei, sou frágil pra tamanho rebento
sem resposta breve, escrevo, leio, cato frases
e o amor, esse gigante disforme e assusta-DOR
se aconchega, chega mais perto e faz morada em mim...
"..Chega mais perto e faiz morada em mim..." Amo esse,amo aqueles,amo todos,todos seus textos.
ResponderExcluirAbraços,de alguem que sempre passeia neste adimirável mundo!