
Depois de anos e anos de estudos, aspirações, suspiros e teorizações sobre o amor, ela resolveu sair do templo e se despiu de tudo que pensava saber (não se sabe no amor) e foi ao encontro do outro no outro, nessa incursão pela pele, pelo gosto, pelo gozo, pelo cheiros, olhares e impressões, percebeu que existia uma outra língua (que não estava nas escrituras e era fascinante não compreender) entendeu que o corpo era um milagre e lembrou de Eduardo Galeano “O corpo não é uma máquina como nos diz a ciência. Nem uma culpa como nos fez crer a religião. O corpo é uma festa.”
Depois de muitas bocas, noites em claro e todas as posições do Kama Sutra e promessas de amores eternos, ela viveu também relações de posse, poder, propriedade(não se limita o ser amado), mentiras e dependência, desacreditou e voltou para os poetas, viver doía.
Depois de meses e meses
nesse terreno de impossibilidades
nesse corpo sem música
sem dar luz a nada
de forma inesperada
você cresceu em mim
e me fez acreditar de novo
volto ao templo de mãos dadas com você.
(A.T e D.T)
Dizer que fico fascinada com tua escrita? Pouco!
ResponderExcluirFiquei por alguns minutos procurando letras que imprimissem a emoção que o texto me provocou... Mas, nada! Me vi impotente diante da sua criação, por bela demais, ser!
Muito bom, amiga!
Bjo! :)
olá Bi, cada dia admiro esse seu talanto na poesia, retratando o mais sublime dos sentimentos , O AMOR, saudades bjao da Liana(tia da Renata Dantas)
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