O amor tem limitado meus dias
Sem ele não sou
Não pertenço aos lugares
Nem desarrumo as malas
Sinto-me uma estrangeira em pleno carnaval
trocando as pernas
tomando caipirinha
suando com vatapá
Acabo num banheiro sujo, vomitando a alma e pedaços inteiros de mim
Volto, danço, danço, rodopio
me encanto com gentes
cores, sons, cheiros
abraço outros abraços
nada que me aqueça
ando um pouco e esqueço
volto para o hotel
estranho a cama, nada me abraça e faz tanto frio
cato roupas, pertences e parto
é outra cidade
costumes, culturas e gentes, o novo sempre me atrai
Mas
nada que me faça querer ficar
Estou só
E percebo com uma tristeza quase bonita
que continuo estrangeira do corpo e da língua que inventamos.
Sem ele não sou
Não pertenço aos lugares
Nem desarrumo as malas
Sinto-me uma estrangeira em pleno carnaval
trocando as pernas
tomando caipirinha
suando com vatapá
Acabo num banheiro sujo, vomitando a alma e pedaços inteiros de mim
Volto, danço, danço, rodopio
me encanto com gentes
cores, sons, cheiros
abraço outros abraços
nada que me aqueça
ando um pouco e esqueço
volto para o hotel
estranho a cama, nada me abraça e faz tanto frio
cato roupas, pertences e parto
é outra cidade
costumes, culturas e gentes, o novo sempre me atrai
Mas
nada que me faça querer ficar
Estou só
E percebo com uma tristeza quase bonita
que continuo estrangeira do corpo e da língua que inventamos.
Adorei o texto, Bi..
ResponderExcluirSinto saudade de ler continuamente!
A sua dor é quase bonita... se não fosse dor! Também dói em mim às vezes, também dói em todo mundo.. de criança a idoso!
Forte teu texto.. tava com saudade mesmo!
Bjo, linda.
Adorei!
ResponderExcluirEspero que seja só literária sua dor,do contrário, torço pra que você fique bem. Belo blog